Comunicação da Ciência e Políticas Científicas
COORDENADORA: Thaiane Oliveira (UFF) (thaianeoliveira@id.uff.br)
VICE–COORDENADOR: Diógenes Lycarião (UFC) (dramarc@gmail.com)
As relações políticas, econômicas, sociais, culturais, tecnológicas e biotecnológicas na interface entre comunicação, ciência e sociedade. Métodos digitais para a análise e avaliação da circulação da comunicação e informação científica na mídia e nas redes sociais. Circulação de desinformação relacionada à ciência, saúde e meio ambiente, bem como outras manifestações, como movimentos anticiência, negacionismo, e pseudociência na mídia e plataformas digitais. Representações midiáticas sobre a ciência, saúde e meio ambiente. Usos e Práticas em Divulgação Científica, Educação científica, Jornalismo Científico e Editoração Científica. Impactos sociais, políticos e econômicos da ciência no campo da Comunicação. Políticas científicas e avaliação da ciência na área de comunicação. Internacionalização, redes de cooperação Sul-Sul e Norte-Sul e circulação internacional da pesquisa científica brasileira da área. Análises cientométricas, bibliométricas e altmétricas sobre a produção científica na área.
Comunicação e Cidadania
COORDENADOR: João Paulo Malerba (UFJF) (joaopaulomalerba@gmail.com)
VICE–COORDENADOR: Juciano Lacerda (UFRN) (juciano.lacerda@ufrn.br)
Perspectivas teóricas, conceituais e metodológicas de práticas comunicacionais e mediáticas relacionados às esferas das cidadanias comunicativa, civil, econômica, social, política, cultural, intercultural, global e socioambiental. Mobilidades, transnacionalismo, cosmopolitismos e suas inter-relações com a cidadania. Estudo das articulações entre comunicação e cidadania social, cultural e política nos campos da comunicação mediada e não mediada. Comunicação pública, participação social e democracia comunicacional nas mídias e redes sociais digitais. Cidadania, disputa por direitos e ação sociopolítica na esfera pública tecno-midiática-informacional. Desigualdades digitais e implicações do deslocamento das lutas e mobilizações por cidadania para os espaços midiáticos digitais. Processos midiático-comunicacionais no âmbito dos coletivos, das redes de movimentos sociais, comunitários, populares e sindicais, no marco de uma nova pedagogia da comunicação cidadã. Pesquisas sobre apropriações e os usos das tecnologias, plataformas e dispositivos da informação e da comunicação por movimentos comunitários e sociais que envolvam práticas cidadãs relacionadas às seguintes dimensões socioidentitárias e suas interseccionalidades: classe social, migrações, gênero e sexualidade, relações étnicorraciais e religiosidade.
Comunicação e Cultura
COORDENADOR: Nísia Martins do Rosário (UFRGS) nisiamartins@gmail.com
VICE-COORDENADORA: Marina Ramos Neves de Castro (UFPA) (mrndecastro@gmail.com)
Comunicação, cultura e suas interfaces. As relações entre os meios de comunicação, a cultura onde atuam e suas dimensões subjetivas: a memória, a sensibilidade, a afetividade. Diálogos interdisciplinares com a história, a sociologia, a antropologia, as artes e os estudos culturais. Os cenários atuais e históricos da cultura da comunicação, considerando as mediações e os vínculos e, a partir destes, a ação integradora e os efeitos culturais das práticas midiáticas. Comunicação, identidade e identificações. Articulação entre espaço, corpo, texto e imagem, crises e tensões. As representações culturais da visualidade, da oralidade, da audibilidade, da gestualidade e dos territórios simbólicos e seus inversos – a invisibilidade, o silêncio, a sombra – em sua relação com as diferentes mídias. Cultura, memória e registro. Paradigmas, teorias e autores para uma reflexão acerca da relação entre comunicação e cultura.
Comunicação e Experiência Estética
COORDENADOR: André Brasil (UFMG) (agbrasil@uol.com.br)
VICE-COORDENADORA: Gabriela Ramos (ESPM) (gabriela.mralmeida@gmail.com )
O GT explora a interseção entre os fenômenos comunicacionais e as teorias estéticas, contribuindo para a reflexão e a crítica de manifestações expressivas da cultura contemporânea, tanto em trabalhos teóricos quanto analíticos. Busca-se compreender as questões vinculadas à dimensão estética dos processos comunicacionais e são de interesse do GT discussões como: os aspectos valorativos do afeto e do gosto estéticos; os enlaces entre experiência estética e política; as várias dimensões performativas da experiência estética; a inflexão das abordagens estéticas da comunicação em face de novas epistemes advindas dos debates sobre ativismos, gênero e decolonialidade.
Comunicação e Politica
COORDENADORA: Carla Rizzotto (UFPR) (carlarizzotto84@gmail.com)
VICE-COORDENADOR:Camilo Aggio (UFMG) (camiloaggio@gmail.com)
O Grupo de Trabalho de Comunicação e Política abrange estudos teóricos e empíricos dedicados a examinar atores, fenômenos, linguagens, discursos e instituições pertinentes à interface entre Comunicação e Política. É objeto desse Grupo de Trabalho a comunicação empreendida por agentes dos campos político, midiático e da sociedade civil. Nesse contexto, são temas privilegiados por este GT: mídia e eleições, regimes políticos e suas relações com o campo da comunicação, comunicação e teoria política, comunicação e democracia, opinião pública, esfera pública e comunicação pública, propaganda política, cobertura midiática sobre agentes, eventos e instituições da política, acontecimento político, democracia digital, bem como formas de uso e consequências das tecnologias de comunicação para o mundo político.
Comunicação e Sociabilidade
COORDENADORA: Paula Guimarães Simões (UFMG) (paulaguimaraessimoes@yahoo.com.br)
VICE-COORDENADORA: Kátia Lerner (Fiocruz) (katia.lerner@icict.fiocruz.br)
Estudo dos fenômenos comunicativos em sua relação com os processos de sociabilidade, buscando identificar as contribuições do nosso campo para o entendimento das configurações de modos de ser, de conviver e de interagir, em diversos ambientes midiáticos e em múltiplos contextos culturais, socioeconômicos e políticos. Movido por estas preocupações teóricas, o GT destaca como alvos privilegiados de análise: a) os discursos, as mobilizações afetivas e as formas de subjetivação associados às práticas comunicativas; b) os modelos de interação comunicativa e de sociabilidade engendrados pelos artefatos midiáticos, bem como os modos de apropriação dessa produção e os seus impactos; c) a busca de visibilidade na esfera das indústrias culturais e a luta por reconhecimento no âmbito dos novos movimentos sociais; d) o acontecimento como ruptura estética e política inovadora no enfrentamento dos dispositivos comunicacionais e dos conflitos sociais; e) as transformações conceituais e práticas vinculadas à ascendência da sociabilidade on-line.
Comunicação, Arte e Tecnologia da Imagem
COORDENADORA: Nina Velasco (UFPE) (nina.cruz@ufpe.br)
VICE-COORDENADO: Leandro Lage (UFPA) (leandrorlage@gmail.com)
O GT Comunicação, Arte e Tecnologias da Imagem pretende refletir sobre passagens, atravessamentos e contaminações entre os campos da comunicação, da arte e das diversas tecnologias de produção e circulação da imagem em um panorama de agenciamentos políticos, históricos, estéticos e tecnológicos. O objetivo é articular teoria e análise das diversas produções imagéticas que se estabelecem nas imbricações entre comunicação, tecnologia e arte, levando em conta tanto a materialidade dos meios, quanto a ativação de processos de subjetivação. O recorte proposto comporta diferentes épocas e contextos comunicacionais, artísticos, culturais e políticos. Interessam, portanto a) as diversas problemáticas em torno das relações entre arte e comunicação, incluindo as pesquisas em torno das passagens entre cinema, fotografia e arte contemporânea, b) as imagens técnicas em relação ao campo da cultura visual c) bem como seus desdobramentos em obras, instalações, performances e intervenções inseridos nos espaços da arte contemporânea e no domínio midiático; d) e o trajeto histórico acionado por produções fotográficas e audiovisuais de caráter experimental, especialmente no Brasil, que construíram potentes aproximações entre comunicação, arte e tecnologia.
Comunicação, Gêneros e Sexualidades
COORDENADORA: : Felipe Viero Kolinski (UFOP) (felipeviero@gmail.com)
VICE-COORDENADORA: Fernanda Capibaribe Leite (UFPE) (fernanda.capibaribe@ufpe.br)
A apreensão dos estudos sobre os gêneros e as sexualidades em interlocução com o pensamento comunicacional: trânsitos, tensões e contribuições; aspectos epistemológicos, teóricos-conceituais e metodológicos. Reflexões sobre gêneros e sexualidades nos produtos e nos processos comunicacionais em suas dimensões históricas, políticas, éticas, estéticas, culturais, subjetivas, identitárias, trans-identitárias, pós-identitárias, de mobilização social, de violências, dentre outros. Investigações sobre processos de visibilização e de invisibilização de corpos, identidades e sexualidades, bem como os modos de resistência aos mesmos; sobre vulnerabilidades e precariedades, a partir dos marcadores sociais da diferença e da hierarquização entre as pessoas.
Comunicação, Raça e Interseccionalidades
COORDENADORA: Fernanda Carrera (UFRJ/UFF) (fernanda.carrera@eco.ufrj.br)
VICE-COORDENADORA: Laura Guimarães Corrêa (UFMG) (guimaraes.laura@gmail.com)
Ao reconhecer a necessidade de aprofundamento do debate racial no campo da comunicação, o GT Comunicação, Raça e Interseccionalidades propõe configurar-se como um espaço para a articulação de perspectivas, teorias, estudos de caso, ferramentas conceituais e teórico-metodológicas em prol do pensamento a respeito dos regimes midiáticos e das interações sociais contemporâneas, com foco nas questões étnico-raciais e seus entrecruzamentos identitários. Busca-se, portanto, abarcar trabalhos que discutam temas e pressupostos conceituais diversos em comunicação, a partir do debate racial e suas interseccionalidades, entendendo a racialização como um processo atravessado por outras avenidas identitárias, uma vez que a experiência racial não está imune, sobretudo nas dinâmicas comunicacionais, às influências de outros marcadores sociais da diferença. Pensar Comunicação, Raça e Interseccionalidades é marcar a importância de entender as nuances, a história e os regimes por vezes ocultos ou invisibilizados, concretos e simbólicos, que fundamentam as experiências raciais na comunicação contemporânea. Nesse sentido, o GT pretende fomentar o debate sobre identidades, construção de subjetividades e representação; colonialidade e raça; paradigma interseccional; violência, opressão e microagressões nas práticas comunicacionais contemporâneas; raça, tecnologia e comunicação; práticas comunicacionais racistas e antirracistas; táticas criativas e racializadas de fuga e ressignificação; políticas e estéticas de resistência; processos produtivos e rotinas profissionais em jornalismo, relações públicas, publicidade e propaganda, audiovisual e cinema etc. que se alicerçam pelo debate racial; assim como ambivalências raciais nas fotografias, performances, nos espaços e materialidades digitais, nos games, na moda, nas dinâmicas performativas de celebridades , na oralidade e conversação, nos rituais e nas imagens artísticas e midiáticas. Com o GT, pretendemos fomentar a observação de sentidos circulantes na sociedade, refletir sobre desigualdades raciais, mas, sobretudo, reforçar e intensificar a potência de um campo de conhecimento fundamental para a construção de novos olhares em direção a práticas de transformação.
Consumos e Processos de Comunicação
COORDENADORA: Clotilde Perez (USP) (cloperez@usp.br)
VICE-COORDENADORA: Elisa Piedras (UFRGS) (elisapiedras@gmail.com)
Considerando a necessidade de fomentar o debate plural sobre a sociedade, as culturas e as práticas de consumo, congregando leituras críticas e não dogmáticas, o GT “Consumos e Processos de Comunicação” tem como objetivo analisar a relação entre o consumo e seus processos como lugar estratégico para a problematização das teorias “clássicas” sobre a sociedade e as culturas midiáticas. Entendendo o consumo como acontecimento sociocultural amplo, que alicerça culturas e engendra imaginários, práticas e produções sociais, o GT contempla análises das dimensões material, simbólica e cultural, tanto no plano sociológico da produção e da circulação, quanto no plano subjetivo e reflexivo do indivíduo. Contempla o funcionamento dos sistemas midiático, publicitário e mercadológico, das ações de marcas e consumidores, suas lógicas e estratégias de produção, bem como os processos e contextos de apropriação e interpretação. A proposta investigativa do GT abriga reflexões a respeito das práticas de consumo; das narrativas e dos imaginários do consumo; das manifestações de linguagem, retórica, estética e poética do consumo; da cultura material; dos produtos das indústrias culturais; das tecnicidades do consumo; das dimensões políticas e contra hegemônicas do consumo; dos discursos do capital; e ainda as implicações socioculturais, político-econômicas, estéticas, éticas e ideológicas associadas a tais dinâmicas.
Cultura das Mídias
COORDENADOR: Ércio Senna (PUC-Minas) (erciosena@gmail.com)
VICE-COORDENADOR: Rosana Soares (USP) (rosanasoares@gmail.com )
O GT Cultura das Mídias discute questões relacionadas a produtos e processos comunicacionais, em perspectiva crítica, abrangendo reflexões sobre práticas de produção, circulação e recepção em diferentes mídias. Com tais preocupações, o GT acolhe trabalhos sobre: paradigmas da modernidade e questões decoloniais. Protagonismos, representações e identidades em processos de reconhecimento e visibilidade na cultura midiática. Políticas da narrativa e disputas por hegemonia no contexto das mídias. Gostos e repertórios estéticos: crítica, valor e apropriações. Enunciação, narrativa e discurso: intertextualidades e intermidialidades. Articulações teóricas transdisciplinares: novas abordagens e metodologias.
Epistemologia da Comunicação
COORDENADOR: Eduardo Yuji Yamamoto (UEL/Unicentro) (yujieduardo@gmail.com)
VICE-COORDENADOR: Leonardo DeMarchi (UFRJ) (leonardodemarchi@gmail.com)
O GT é voltado para o estudo da comunicação enquanto área de conhecimento e pesquisa, buscando características de seu objeto e perspectivas para a investigação, com atenção para o lugar desse conhecimento no quadro das disciplinas sociais. Acolhe pesquisas nas distintas correntes teóricas em circulação para refletir sobre as propostas epistemológicas e metodológicas na área. Interessa ao GT o estudo dos diferentes regimes de interação, como fatores comunicacionais que caracterizam a experiência sociocultural e seus processos de construção do tecido social. É valorizado o debate de questões epistemológicas relativas ao desenho da pesquisa e à metodologia de investigações desenvolvidas ou em desenvolvimento, assim como de inferências derivadas de pesquisas empíricas. Questões sobre práticas sociais e profissionais relacionadas às mídias interessam ao GT na medida em que se apresentem como propiciadoras de reflexão sobre a sociedade e seus modos de interação. Visando o encontro da pluralidade de perspectivas sobre o conhecimento comunicacional, consolidado através de mútuo e continuado tensionamento, o GT é um espaço para interação transversal entre as áreas e linhagens investigativas do campo da comunicação representadas nos GTs da Compós e nas linhas de pesquisa dos PPGs da área. A recensão de perspectivas sobre o conhecimento comunicacional, buscando estimular potencialidades menos tratadas, é uma tarefa relevante para o GT. Ao lado do estudo de paradigmas da comunicação, o GT, como espaço atento à transformação dos processos sociais, acolhe contribuições para a caracterização e o desenvolvimento de novos parâmetros. O grupo proposto se caracteriza assim pela discussão conceitual a respeito dos fundamentos epistemológicos da comunicação.
Estudos de Cinema, Fotografia e Audiovisual
COORDENADORA: Roberta Veiga (UFMG) (roveigadevolta@gmail.com)
VICE-COORDENADOR: Pablo Gonçalo (UnB) (pablogoncalo@gmail.com)
O GT Estudos de Cinema, Fotografia e Audiovisual se dedica às análises formais e investigações teóricas, metodológicas e históricas e estéticas do cinema e da fotografia, considerados como domínios fundamentais do audiovisual, orientados para a compreensão da sociedade contemporânea. Valorizando suas especificidades, expansões e hibridismos, as pesquisas abrigadas por esse GT destacam as dinâmicas postas em circulação pelos diferentes meios imagéticos e sonoros em suas conexões com as práticas sociais, culturais, políticas e artísticas. As noções de imagem e som como acontecimento, experiência, performance, formas e forças em disputa, vinculadas a contextos sociais concretos e aos diferentes modos de interlocução entre o fílmico e o fotográfico, constituem objetos privilegiados de sua reflexão.
Estudos de Comunicação Organizacional
COORDENADORA: Angela Cristina Salgueiro Marques (UFMG) (angelasalgueiro@gmail.com)
VICE-COORDENADOR: Rennan Mafra (UFV) (rennan.mafra@gmail.com)
Compreende estudos epistêmicos, teóricos, metodológicos e empíricos da comunicação organizacional e suas interfaces. De orientação interdisciplinar, crítica e analítica, o GT objetiva problematizar a comunicação organizacional em perspectiva dos sistemas, dos processos, das estruturas, dos meios e das linguagens. São de interesse do GT estudos sobre as relações político-comunicacionais entre organizações, públicos e sociedade, a ética organizacional, as dimensões discursivas e a produção de significação, as relações de poder, as estratégias de visibilidade, a opinião pública e a legitimidade das organizações, a comunicação na conformação das relações de trabalho, de gênero e diversidade nas organizações, a comunicação pública e institucional, a cultura e a identidade organizacionais, os processos de comunicação intercultural, a comunicação estratégica, a imagem pública e os processos de branding, as TICs, as redes e as interações, a memória organizacional, a gestão da informação, e tópicos referentes ao ensino na área.
Estudos de Jornalismo
COORDENADORA: Suzana Oliveira Barbosa (UFBA) (suzana.barbosa@gmail.com)
VICE-COORDENADOR: Marcos Paulo da Silva (UFMS) (marcos.paulo@ufms.br)
O GT Estudos de Jornalismo da Compós busca aprofundar abordagens epistemológicas, ético-políticas e estético-expressivas sobre o Jornalismo como objeto científico e como processo cultural e comunicacional singular. Ao reconhecer a importância histórica e contemporânea do Jornalismo, este Grupo de Trabalho propõe reflexões sobre a historicidade, a função social, os valores, os conceitos, os modelos produtivos, metodologias de pesquisa e ensino e o conjunto de referências teóricas desta forma de conhecimento em diálogo com outros saberes. Visa discutir distintos modos de produção, circulação e consumo de conteúdos, linguagens, processos e formatos, observando o atravessamento de controvérsias, violências, identidades e representações que tocam o Jornalismo na sua pluralidade de mediações, materialidades e agentes. Acolhe trabalhos que elucidam questões teórico-conceituais e empíricas sobre a tensão entre informação e desinformação, desterritorializações de sujeitos e subjetividades, afetos, ambiências das redes sociais e reconfigurações da prática jornalística em distintos contextos e no horizonte de plataformização da vida social. Dessa maneira, o GT contempla pesquisas que ampliam problematizações sobre as realidades do Brasil e do mundo, inovações, transformações profissionais, institucionais, políticas, socioeconômicas e culturais do Jornalismo e de sua centralidade na contemporaneidade, atravessada por disputas e tensionamentos em uma complexa tessitura espaço-temporal.
Estudos de Memória e Comunicação
COORDENADORA: Ana Carolina Lima Santos (UFOP) (outracarol@gmail.com)
VICE-COORDENADORA: Lúcia Santa Cruz (ESPM Rio) (luciasantacruz@gmail.com)
O papel da memória nos processos sociais, técnicos, políticos e culturais na contemporaneidade torna centrais os estudos sobre as interfaces entre a memória e a comunicação. A plasticidade da memória se traduz por meio de contínuas construções, reconstruções, atualizações e ressignificações em múltiplas linguagens e suportes. A memória pode ser pensada em suas relações com o esquecimento, e com o silenciamento, o apagamento, a interdição, o bloqueio. Pode se constituir como arquivo, acervo, patrimônio e outros textos culturais. Além dessas questões, este GT também acolhe trabalhos que abordem outros aspectos dos estudos da memória, seja em ambiências digitais e/ou tradicionais, como: temporalidades e espacialidades; identidades e subjetividades; testemunho; luto e trauma; melancolia, saudade e nostalgia; pensamento, conhecimento e informação; história, política e direitos humanos; verdade e cidadania; estética e narrativa; arte e corpo; materialidades e práticas de consumo; processos de mediação e midiatização; imagem, imaginário e imaginação.
Estudos de Som e Música
COORDENADORA: Simone Luci Pereira (UNIP) (simonelp@uol.com.br)
VICE-COORDENADOR: Rodrigo Carreiro (UFPE) (rcarreiro@gmail.com)
Reúne trabalhos de cunho teórico-metodológico e/ou empírico que analisam aspectos estéticos, tecnológicos, performáticos, socioeconômicos e políticos associados ao universo das sonoridades, contemplando as dinâmicas de produção, circulação e consumo musical nos ambientes midiáticos. As questões privilegiadas gravitam em torno das disputas de valor e rotulações em torno de gêneros, cenas, redes e circuitos musicais; das práticas e trânsitos de coletivos e fandoms musicais em suas dimensões locais, nacionais ou globais; da mediação dos formatos, suportes e meios nas experiências sonoras; do papel do som na cultura audiovisual; das relações entre som, música e ativismo em suas articulações e tensões na construção de identidades; dos debates em torno da sonoridade/auralidade em suas articulações com questões de gênero, raça, classe, cortes etários e agenciamentos geopolíticos em suas interseccionalidades; da perspectiva decolonial para os estudos de som e música; nas articulações entre música, dança e corporalidades. Postula-se debater estética e linguagem da canção; som, música, corpo, afeto e audibilidades; paisagens sonoras, mídias, territorialidades e espaços urbanos; Sound Design e ruídos; arte e experimentações sonoras; estudos de rádio, de televisão, de cinema, de videogames, de plataformas digitais articulados ao mercado fonográfico; economia da música no contexto das indústrias criativas e da cultura digital; configurações dos estudos de som e música em relação aos ambientes comunicacionais (plataformas, streaming, etc); mídia, música e moda; som e música enquanto expressões do universo do lúdico e/ou do entretenimento; relações entre música, idolatria (culto às celebridades) e cultura pop.
Estudos de Televisão
COORDENADORA: Juliana Freire Gutmann (UFBA) (jugutmann@gmail.com)
VICE-COORDENADORA: Ariane Diniz Holzbach (UFF) (arianeh@id.uff.br)
O GT Estudos de Televisão reúne pesquisas sobre fenômenos televisuais considerando suas complexas características, relações e transformações. Acolhe estudos que objetivam compreender produtos, processos e materialidades vinculadas aos circuitos comunicativos televisuais articulados a diferentes meios, dispositivos e contextos. Privilegia as dinâmicas de produção, circulação e recepção, as relações com práticas identitárias, fluxos audiovisuais e diferentes telas, considerando o universo multimidiático, expandido, conectado e globalizado que permeia a experiência televisiva contemporânea. Tem em vista, entre outras, reflexões sobre produções televisuais, suas formas, práticas, processos, linguagens, gêneros e formatos, dinâmicas de serialização, indústrias, narrativas, modos de consumo; sobre suas articulações com ficção, humor, cultura pop, publicidade, jornalismo etc. em suas dimensões tecnológicas, estéticas, políticas, econômicas, sociais, culturais, identitárias, discursivas, históricas e pedagógicas. O GT apresenta-se como fórum acadêmico de fomento, de convergência e de diálogo crítico de pesquisas de diferentes vertentes teóricas, que tratam de questões que buscam aprimorar reflexões epistemológicas e metodológicas sobre fenômenos televisivos e suas reconfigurações no contexto contemporâneo, suas inovações e seus processos históricos.
Estudos Radiofônicos
COORDENADOR: Eduardo Vicente (USP) (eduvicente@usp.br)
VICE-COORDENADORA: Sônia Caldas Pessoa (UFMG) (soniacaldaspessoa@gmail.com)
O GT Estudos Radiofônicos acolhe reflexões teórico-metodológicas e pesquisas de campo sobre o rádio, abordando as esferas da produção, da circulação e da escuta radiofônicas em sua especificidade. Entende-se o rádio como um meio de comunicação expandido, hipermidiático, que extrapola a radiodifusão em ondas hertzianas (AM, FM, Ondas Curtas e Tropicais), abrangendo o podcasting, as web rádios, o rádio digital via satélite, entre outras plataformas de transmissão e distribuição, e a recepção através de aparelhos analógicos, smartphones, computadores, smart speakers e quaisquer outros dispositivos que vierem a ser desenvolvidos. Valorizam-se abordagens que considerem a complexidade dos objetos sonoros e que aprofundem investigações sobre temas como programação radiofônica; radiofonia informativa e musical; radiodifusão pública, estatal, educativa, privada e comunitária, além de rádios livres e outras formas de ativismo radiofônico; segmentação das emissoras; gêneros e formatos radiofônicos; formação de redes e reconfiguração dos mercados radiofônicos; regulação e políticas públicas de radiodifusão; tecnologias, convergência midiática e inovação em mídia sonora; linguagem radiofônica; inclusão e acessibilidade; radioarte; acervos e patrimônios radiofônicos. São igualmente valorizados e acolhidos pelo GT estudos que discutam os diferentes usos sociais do rádio e de sua linguagem no âmbito educacional, em projetos sociais e na divulgação científica, bem como nas estratégias de comunicação de comunidades e de coletivos mobilizados em torno de diferentes causas e demandas (sociais, ambientais, locais, identitárias etc.).
Imagens e Imaginários Midiáticos
COORDENADORA: Florence Dravet (UCB) (flormd@gmail.com)
VICE-COORDENADORA: Ana Taís Martins (UFRGS) (anataismartins@icloud.com)
Abordagens teórico-metodológicas da imagem e/ou imaginário. Reflexões sobre imagem e/ou imaginário em seus diversos desdobramentos, seja em peças publicitárias, em imagem empresarial e mercadológica, em fotografia, e em representações no cinema, televisão, vídeo e audiovisual em geral. Diálogos entre o imaginário midiático e outros imaginários da cultura (mítico, tecnológico, artístico, religioso), contemplando a diversidade cultural do Brasil e do mundo, seus hibridismos e suas intersecções. Considerações sobre imagens híbridas e/ou imaginários contemporâneos, em suas implicações sociais, históricas e construturais. Interações e intertextualidades da imagem e do imaginário com outras esferas midiáticas, contemplando as mídias digitais e seus produtos e suportes no contexto contemporâneo. Propostas inter e transdisciplinares que contribuam para o estudo das imagens e dos imaginários midiáticos.
Materialidades Digitais e Práticas Comunicacionais
COORDENADOR: Carlos d’Andréa (UFMG) (carlosfbd@gmail.com)
VICE-COORDENADOR: Thiago Falcão (UFPB) (thfalcao@gmail.com)
O Grupo de Trabalho “Materialidades digitais e práticas comunicacionais” contempla estudos que explorem criticamente as diferentes práticas empreendidas em ambientes digitais a partir de suas articulações com interfaces, infraestruturas e outras materialidades. Parte-se da compreensão de que práticas comunicacionais e materialidades digitais constituem-se mutuamente e fazem emergir fenômenos que devem ser observados de modo situado a partir de suas implicações políticas, econômicas, ambientais, culturais, sociais e/ou institucionais, entre outras. Estimula-se a submissão de trabalhos relativos à produção, ao armazenamento, à distribuição, ao consumo e/ou à circulação de dados e conteúdos em plataformas digitais, de modo a explorar dinâmicas sociotécnicas de fenômenos como Big Data, algoritmos, Internet das Coisas, games, inteligência artificial e aprendizagem de máquina. O GT propõe-se também a ampliar os debates sobre processos de plataformização, dataficação, performatividades algorítmicas, vigilância, culturas da internet, subjetividade e identidade digitais, e sobre questões contemporâneas como interseccionalidade, desinformação, ativismo digital, discurso de ódio etc. São bem-vindos trabalhos que revisitem práticas comunicacionais em suas interfaces com materialidades digitais em outros momentos históricos. Partindo de diferentes campos do conhecimento (Comunicação, Ciências Humanas e Sociais, Ciência da Informação, entre outros), incentiva-se a adoção ou proposição de perspectivas teóricas inter ou transdisciplinares e de métodos de investigação capazes de explorar, de modo criativo e inovador, as dinâmicas sociotécnicas inerentes aos fenômenos estudados.
Práticas Interacionais, Linguagens e Produção de Sentido na Comunicação
COORDENADORA: Isaltina Gomes (UFPE) (isaltina@gmail.com)
VICE-COORDENADOR: Kleber Mendonça (UFF) (klebersm@hotmail.com)
O GT Práticas Interacionais, Linguagens e Produção de Sentido na Comunicação investiga as determinações, usos e apropriações das linguagens e dos discursos que definem e habitam o campo da comunicação. Aborda as maneiras como estes são mobilizados em diferentes processos, esferas e produtos midiáticos, com ênfase ao seu papel na configuração das práticas interacionais. Com esse escopo investigativo, está aberto a: 1) contribuições teóricas e metodológicas para a compreensão da produção de sentido e dos modos de funcionamento de linguagens, discursos, textos de diferente natureza nos meios digitais e analógicos; 2) problematizações das interações sociais midiatizadas, a partir de suas distintas formas de articulação de sentido em diferentes situações de comunicação; 3) abordagens que tratem da emergência de novas formas técnico-expressivas, bem como das interações delas decorrentes, a partir da convergência dos meios.
Processos Comunicacionais: Infâncias e Juventudes
COORDENADORA: Inês Sílvia Vitorino Sampaio (UFC) (ines@ufc.br)
VICE-COORDENADORA: Monica Machado (UFRJ) (monica.machado@eco.ufrj.br)
O GT de Processos Comunicacionais, Infâncias e Juventudes abrange estudos teóricos e empíricos sobre os processos comunicacionais em suas relações com as infâncias e juventudes contemporâneas. O objetivo é refletir sobre o modo como agentes dispositivos e sistemas comunicacionais incidem na construção sociocultural dos modos de ser e estar de crianças e jovens e como a agência desses grupos sociais também afeta as dinâmicas comunicacionais. Nesses termos, o GT privilegia a discussão sobre a produção, circulação e apropriação midiáticas realizadas para, com e/ou por crianças e jovens em contextos analógicos e digitais. Nesse escopo, destacamos como temas acolhidos pelo GT: agentes mediadores da cultura comunicacional na sua relação com as infâncias e juventudes; aspectos éticos, técnicos e estéticos em produções culturais infantojuvenis; imaginários e culturas midiáticas das infâncias e juventudes; representações de crianças e jovens, com especial atenção a corpos, gêneros, raças/etnias e classes; socialização de crianças e jovens na interface com as telas; plataformização das vivências infantojuvenis; inclusão digital; mercantilização da cultura, usos de Inteligência Artificial e bem-estar de crianças e jovens; segurança de dados e privacidade; discursos de ódio e liberdade de expressão; direitos, espaços de participação, e ativismos comunicacionais; políticas públicas de comunicação e regulação sob a ótica de crianças e jovens; literacia midiática e práticas educomunicacionais; desenhos e práticas metodológicas participativas com crianças e jovens.
Recepção, Circulação e Usos Sociais das Mídias
COORDENADORA: Veneza Ronsini (UFSM) (venezar@gmail.com)
VICE-COORDENADORA: Márcia Gomes (UFMS) (marcia.gomes@ufms.br)
Análise dos processos que envolvem a relação da sociedade com os meios de comunicação, tendo como objetos de estudos as instâncias da produção, da circulação e da recepção de mensagens em contextos analógicos, digitais e de convergência de mídias. Como eixos prioritários, busca-se compreender: a) as relações dos sujeitos com as mídias implicadas por mediações de classe, etnia, gênero, entre outras; b) os usos sociais das mídias que se constroem em dinâmicas complexas entre as ambiências online e offline; c) os processos de produção de sentidos e de circulação de mensagens, em novos modos de interação entre produtores e receptores; d) os processos de recepção transmidiática, de audiências em rede, em dinâmicas de expansão das práticas da recepção em plataformas digitais. Para tanto, enfatiza-se o relato de pesquisas teóricas, epistemológicas e empíricas que contemplem eixos de análise em torno das articulações entre produção, circulação e recepção no contexto de processos comunicacionais.